Emilio Moro
Ano de criação: 1932
Acesse: http://www.emiliomoro.com
Emilio Moro escolheu sua terra natal, Pesquera de Duero, no coração da cultuada região de Ribera del Duero, para inaugurar seu projeto vitivinícola. Seu filho, também chamado Emilio Moro, era extremamente observador e tinha a mania de selecionar as melhores cepas Tinto Fino de seus vinhedos para, depois, enxertá-las em novas videiras. Assim fazia, por instinto, sua seleção clonal.
Durante muitas décadas a produção familiar foi vendida a terceiros, até que em 1989, a terceira geração da família, decidiu comercializar os próprios vinhos, todos à base de Tinto Fino – mas uma Tinto Fino diferente, lapidada segundo o rigor de Emilio Moro. Essa cepa ocupa cerca de 200 hectares de vinhedos com idade entre 25 e 90 anos, localizados em altitudes de 750 a 1.000 metros. As vinhas velhas e o terroir privilegiado – com inverno muito frio e longo, primavera fresca e chuvosa e verão escaldante e com grande amplitude térmica –, são prerrogativas para a elaboração de vinhos de alta gama.
A inovação nesta bodega nasceu com Emilio Moro, quando plantou o clone de Tinto Fino e desde então, não pararam de inovar. Um lugar onde métodos tradicionais e alta tecnologia andam de mãos dadas para obter os melhores resultados. Com foco absoluto em qualidade e grande respeito pelo meio ambiente, as Bodegas Emílio Moro decidiu abolir os termos Crianza, Reserva e Gran Reserva tão comuns nos rótulos espanhóis, preferindo ter liberdade para talhar vinhos de personalidade única. Seu portfólio é composto de tintos robustos, estruturados, de identidade própria – excelentes exemplares de Tinto Fino de Ribera del Duero e brancos irresistíveis da uva Godello, de Bierzo.
O Malleolus de Valderramiro foi criado em 2000 a partir do vinhedo mais antigo da família, o Valderramiro, plantado em 1924 em solo predominantemente argiloso. Em pouco tempo, despontou entre os mais elogiados tintos espanhóis, sendo chamado de “candidato à perfeição” por Robert Parker. O Malleolus de Sanchomartín começou a ser produzido em 2002 com uvas de outro vinhedo dos Moro, o Sanchomartín, plantado em 1964. Neste, o solo é rico em calcário, a exposição é a norte e a altitude, superior. Estas características fazem do Malleolus de Sanchomartín um tinto cheio de elegância, reconhecido pela Wine Spectator como “um dos vinhos de topo da Espanha”. O Clon de La Familia, produzido em quantidade limitada a 1.000 garrafas e apenas em safras excepcionais, representa a filosofia dessa casa. Já o Emilio Moro é o “cartão de visita” do produtor, “um tinto bem talhado, que oferece prazer desde jovem”, segundo o crítico Neal Martin. Encantados com a uva Godello, em 2016 Emilio Moro desembarca em El Bierzo, uma paixão que levou a iniciar essa jornada e plantar, mais de 60 hectares de vinhedos desta variedade para dar forma a um novo projeto: Bodegas Emilio Moro em El Bierzo. Um projeto que já nasceu vitorioso, seus brancos de Godello já estão entre os melhores vinhos brancos da Espanha e do mundo – El Zarzal foi escolhido como um dos 100 melhores vinhos do mundo pela Wine Spectator.
Mais do que uma vinícola de prestígio, Emilio Moro é a marca de uma família que partilha a mesma filosofia há 4 gerações: elaborar vinhos com personalidade, alma e paixão.
“Uma das melhores bodegas de Ribera del Duero”
Robert Parker